"Espécie de algoritmo que dirige a realidade".
Definições[]
Dicionários[]
Aurélio[]
Houaiss[]
Michaelis[]
ETIMOLOGIA lat veritatem.
sf
- 1 O que está de acordo com os fatos ou a realidade; conformidade com o real; autenticidade, exatidão, veracidade: “Daria muito para que o Gato o visse tão elegante. Tinha também sapatos novos, mas a verdade é que os sapatos o desgostavam um pouco porque tinham um laço de fita, pareciam um pouco sapatos de mulher” (JA).
- 2 Exatidão e rigor de uma cópia ou de uma representação em relação ao original; fidelidade, precisão: Sem dúvida, há verdade neste documento.
- 3 por ext Coisa, fato ou evento certo e verdadeiro: A verdade foi presenciada por todos que compareceram à audiência.
- 4 por ext Juízo (ou proposição) que não se pode negar e que é aceito como autêntico e verdadeiro; axioma, máxima: Há certas afirmações que são verdades incontestáveis, como, por exemplo: “O todo é maior do que as partes”.
- 5 Procedimento franco e sincero ou boas intenções; boa-fé: É muito importante que todos ajam com verdade.
- 6 fig Caráter próprio, que distingue algo ou alguém; feitio.
- 7 Filos Correspondência entre seres, fatos e eventos da realidade objetiva e a subjetividade cognitiva humana e que pode ser estabelecida através de um pensamento ou discurso filosófico.
Antôn (acepções 1 a 5): falsidade, mentira.
https://michaelis.uol.com.br/moderno-portugues/busca/portugues-brasileiro/Verdade/
Wikcionário[]
Enciclopédias[]
Wikipedia[]
Trechos:
Barsa (Encyclopaedia Britannica do Brasil)[]
Bots/I.A.[]
ChatGPT[]
Dicionários técnicos[]
Dicionário Oxford de Filosofia[]
BLACKBURN, Simon. Dicionário Oxford de filosofia. Rio de Janeiro: Zahar, 1997.
Dicionários de política[]
Bobbio, Norberto[]
Trechos:
BOBBIO, Norberto; MATTEUCCI, Nicola; PASQUINO, Gianfranco Pasquino. Dicionário de política. Trad. Carmen C, Varriale et ai.; coord. trad. João Ferreira; rev. geral João Ferreira e Luis Guerreiro Pinto Cacais. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 11 ed., 1998. Vol. 1: 674 p. (total: 1.330 p.) Vários Colaboradores. Obra em 2v.
Sousa, José Pedro Galvão de[]
Trechos:
SOUSA, José Pedro Galvão de; GARCIA, Clovis Lema; CARVALHO, José Fraga teixeira. Dicionário de política. São Paulo: T. A. Queiroz, 1998.
Dicionário do pensamento marxista[]
BOTTOMORE, Tom (editor). Dicionário do pensamento marxista. Zahar, 2013.
Outros[]
Priberam[]
https://dicionario.priberam.org/
Infopédia[]
Dicio[]
Outros idiomas[]
Britannica[]
Plato (Stanford)[]
Internet Encyclopedia of Philosophy[]
Cambridge Dictionary[]
https://dictionary.cambridge.org/
Cambridge Dictionary of Philosophy[]
AUDI, Robert; AUDI, Paul (Ed.). The Cambridge dictionary of philosophy. 3 ed. Cambridge: Cambridge university press, 2015.
Citações[]
Livros e trabalhos acadêmicos[]
Internet[]
Reflexões/Questões em aberto[]
Se eu disser que a única verdade objetiva é a de que existem várias verdades subjetivas, há um paradoxo?
R.: Esse tipo de estrutura lembra os paradoxos autorreferenciais, como o famoso “esta frase é falsa” — uma forma de autocontradição lógica.
Para escapar do paradoxo, você pode reformular a frase como uma proposta epistemológica, e não como uma verdade absoluta. Por exemplo: “Talvez a única objetividade possível seja reconhecer a multiplicidade das subjetividades.”Ou: “A realidade parece ser interpretada por múltiplas subjetividades, e isso pode ser o ponto mais próximo de uma objetividade comum.”
Você está dizendo, em essência:
Existe ao menos uma verdade objetiva: a de que há múltiplas verdades subjetivas.
Essa afirmação não é logicamente contraditória, mas carrega tensões epistemológicas, pois:
- Você está assumindo que conseguimos observar ou conhecer objetivamente o fato de que as pessoas têm percepções subjetivas diferentes — e isso exige um ponto de vista externo às subjetividades, o que é filosoficamente debatido.
- É uma espécie de meta-afirmação objetiva sobre a subjetividade, o que pode parecer circular, mas não é incoerente se aceitarmos que alguns aspectos da subjetividade humana são observáveis e generalizáveis (ex: pela psicologia, antropologia, etc.).
Portanto, não há um paradoxo formal, mas há uma tensão filosófica:
Você se apoia em uma verdade objetiva singular para justificar a multiplicidade de verdades subjetivas — o que, para alguns filósofos, pode parecer um ponto cego ontológico (você está fora do sistema que descreve).
Quer explorar isso sob a perspectiva de algum autor, como Nietzsche, Foucault ou Kant?
Fonte: ChatGPT
Diversos[]
Outros sites[]
Assuntos relacionados[]
Realidade / Real
Ilusão / Engano
Referências[]
Notas[]
Voltar[]
voltar para Filosofia