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BOBBIO, Norberto; MATTEUCCI, Nicola; PASQUINO, Gianfranco Pasquino. Dicionário de política. Trad. Carmen C, Varriale et ai.; coord. trad. João Ferreira; rev. geral João Ferreira e Luis Guerreiro Pinto Cacais. Brasília: Editora Universidade de Brasília, 11 ed., 1998. Vol. 1: 674 p. (total: 1.330 p.) Vários Colaboradores. Obra em 2v.

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SOUSA, José Pedro Galvão de; GARCIA, Clovis Lema; CARVALHO, José Fraga teixeira. Dicionário de política. São Paulo: T. A. Queiroz, 1998.


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BOTTOMORE, Tom (editor). Dicionário do pensamento marxista. Zahar, 2013.


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Reflexões/Questões em aberto[]

A dialética é necessariamente relativista?

ChatGPT

Não, a dialética não é necessariamente relativista, embora em alguns contextos possa parecer próxima do relativismo.

A dialética hegeliana ou marxista, por exemplo, admite que as “verdades” são históricas e mutáveis, mas não equivalentes: há uma lógica no desenvolvimento (ex: da escravidão à liberdade).

Isso implica que algumas verdades superam outras, e que há um critério de racionalidade e progresso. Portanto, não é relativismo no sentido fraco ou absoluto, mas sim uma forma de verdade processual, superável, contextualizada, mas não arbitrária.

Conclusão: Admitir que verdades mudam pode ser um tipo de relativismo (temporal), mas nem sempre é. Quando há critérios objetivos ou racionais para a mudança, não se trata de relativismo no sentido filosófico pleno, mas de uma visão dinâmica da verdade.

[...] A dialética hegeliana e marxista, por exemplo, vê a mudança como necessária e racional — não como algo aleatório ou subjetivo. A realidade muda segundo leis (históricas, materiais, lógicas). Portanto, mesmo que haja transformação, não se aceita que qualquer ponto de vista valha o mesmo.

Heraclito e Parmênides: o embrião do problema

Heraclito: "tudo flui", tudo muda. Parmênides: a mudança é ilusão, só o Ser é. A filosofia ocidental tentou conciliar isso: como pode haver verdade (permanente) num mundo em mudança? Resposta de Platão: o mundo sensível muda, mas o mundo das ideias é fixo. Resposta moderna: a verdade pode ser histórica, mas ainda assim racionalmente fundamentada.

Conclusão:

A mudança da realidade não implica relativismo, a não ser que se adote a tese de que não há critérios objetivos para avaliar essas mudanças. Muitas correntes filosóficas reconhecem a mudança sem abrir mão da objetividade ou da busca pela verdade.


Se tudo é dialético, a própria dialética não haverá de ser a tese de um antítese anti-dialética?

Em outras palavras: A dialética, se coerente consigo mesma, deve admitir sua própria negação.

Se a dialética diz que tudo evolui por contradições, então ela mesma está sujeita: A uma negação interna (uma antítese da dialética); A uma síntese que a supera — talvez não-dialética. Esse raciocínio coloca a dialética em uma situação de autossuperação ou autodestruição, dependendo da perspectiva.

Hegel antecipa essa tensão: sua filosofia é reflexiva até o limite, e ele tenta “sintetizar” esse tipo de crítica dizendo que a dialética não é um método externo, mas o próprio movimento do real e da razão. Ou seja: A dialética se inclui em si mesma como parte do processo. Ela se “autodialetiza” para se tornar mais sofisticada.

Adorno propõe a dialética negativa, justamente porque vê esse problema: “A dialética não deve se fechar em totalidades reconciliadoras, mas permanecer fiel à não-identidade, ao que escapa à síntese.” Isso é uma crítica interna: a dialética só é verdadeira se não se absolutiza.

Essa tensão é: Um limite estrutural da dialética; Mas também um mecanismo de autorreflexão que pode aprofundá-la ou implodi-la. Ou a dialética é capaz de suportar sua autocrítica — ou ela se contradiz no pior sentido.

Há limites para a dialética?

Limites Lógicos: A dialética, ao trabalhar com contradições, muitas vezes desafia o princípio da não contradição (um dos pilares da lógica clássica). Crítica comum: se tudo se resolve em contradições, não se cai no risco de relativizar qualquer coisa? Resposta dialética (por ex. hegeliana): as contradições são motor do real, não falhas de lógica. Limite: isso faz com que muitos lógicos e cientistas vejam a dialética como confusa ou imprecisa.

Limites Epistemológicos: A dialética não garante verdade absoluta e pode: Ser ambígua quanto a critérios objetivos (verdade, validade, falsificação); Depender de interpretações históricas e contextuais. Isso limita sua aplicação onde são exigidas verificações claras e replicáveis, como nas ciências naturais.

Limites Práticos: No uso político ou pedagógico: A dialética pode se tornar circular (voltar sempre ao conflito) ou utópica (acreditar que toda contradição leva ao progresso); Em debates, pode virar retórica, sem síntese real — apenas jogo de opostos.

Limites Ontológicos: Nem todos admitem que o real é estruturado dialeticamente: Filósofos empiristas, analíticos ou fenomenológicos rejeitam a ideia de que tudo é contradição e superação; Pode haver aspectos do ser (como o instante, o silêncio, a dor bruta) que não se deixam dialetizar — apenas experienciar.

Limites na Modernidade e Pós-modernidade: A dialética moderna (como a de Hegel ou Marx) acredita no progresso racional da história — algo fortemente criticado por autores como Nietzsche, Foucault, Adorno e os pós-modernos. Hoje se questiona: e se não houver síntese? E se a história for fragmentária, sem direção?

A dialética é um método poderoso para compreender processos, conflitos e mudanças. Mas tem limites quando: Conflita com a lógica formal; Não consegue definir critérios claros de verdade; Encontra fenômenos que resistem à síntese; Supõe uma racionalidade histórica que talvez não exista.

Ainda assim, muitos desses “limites” são também pontos de força, dependendo da abordagem.

[...]

A dialética não é universalmente aplicável. Ela entra em choque com: Lógica formal e matemática; Ciência empírica rigorosa; Metodologias fenomenológicas ou espirituais; Estéticas não narrativas; Filosofias que rejeitam sistemas totais. Mas isso não a torna inválida — apenas restringe seu alcance a contextos onde processo, contradição e síntese são conceitos operacionais e produtivos.

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